segunda-feira, 31 de março de 2014

Alexandre Herculano e Antonio Feliciano de Castillo

Autor de novelas e contos, a maioria publicada em periódicos, Alexandre Herculano usava suas pesquisas históricas para a construção do enredo de suas narrativas. Com ele, o Romantismo português conheceu o desenvolvimento, máximo de uma de suas características definidoras: a reconstituição do passado como base para a construção de uma identidade nacional.

Dentre os vários romances que escreveu, destacam-se: O bobo (1843), Eurico, o presbítero e O monge de cister (1848).

O Bobo é um romance histórico de Alexandre Herculano, publicado inicialmente em "Panorama" em 1843 e editado postumamente em volume, apenas em 1878. O autor situa a narração no ano de 1128, dias antes da batalha de S. Mamede que opôs o exército de D. Afonso Henriques ao da sua mãe D. Teresa. Assim podemos assistir às tramas medievais e à estratégia usadas por ambos os exércitos, assim como sabemos o porquê do ódio que D. Afonso Henriques nutre pelo conde Peres de Trava, amante da mãe.



Antonio Feliciano de Castilho

Antonio Feliciano de Castillo fixou-se com o irmão em Castanheira do Vouga, perto de Águeda, e aí se conservou uns oito anos, em situação que muito favoreceu o estudo e a produção literária. Esteve na Madeira e nos Açores e visitou o Brasil. Dedicou-se à tradução de obras em latim, francesa e inglesa. É um dos principais autores do Romantismo em Portugal.


Obras: Cartas de Eco e Narciso (1821); A Primavera (1822); Amor e Melancolia (1828); A Noite do Castelo (1836); Os Ciúmes do Bardo (1836); Crónica Certa e muito Verdadeira de Maria da Fonte (1846); Felicidade pela Agricultura (1849); Escavações Poéticas (1844).

Texto feito por Vinicius Lima

Referencia: Modulo de Literatura - UNO ( Literatura: Origens e chegada a Portugal)



Nenhum comentário:

Postar um comentário