Autor de novelas e contos, a maioria
publicada em periódicos, Alexandre
Herculano usava suas pesquisas históricas para a construção do enredo de suas
narrativas. Com ele, o Romantismo português conheceu o desenvolvimento, máximo de uma de suas características definidoras: a reconstituição do passado como base para a construção de uma identidade nacional.
Dentre os vários romances que escreveu, destacam-se: O bobo (1843), Eurico, o
presbítero e O monge de cister
(1848).
O Bobo é um romance histórico
de Alexandre Herculano, publicado inicialmente em "Panorama"
em 1843 e editado postumamente em volume, apenas em 1878. O autor situa a
narração no ano de 1128, dias antes da batalha de S. Mamede que opôs o exército
de D. Afonso Henriques ao da sua mãe D. Teresa. Assim podemos assistir às
tramas medievais e à estratégia usadas por ambos os exércitos, assim como
sabemos o porquê do ódio que D. Afonso Henriques nutre pelo conde Peres de
Trava, amante da mãe.
Antonio Feliciano de Castilho
Antonio Feliciano de Castillo fixou-se com o irmão em
Castanheira do Vouga, perto de Águeda, e aí se conservou uns oito anos, em
situação que muito favoreceu o estudo e a produção literária. Esteve na Madeira
e nos Açores e visitou o Brasil. Dedicou-se à tradução de obras em latim,
francesa e inglesa. É um dos principais autores do Romantismo em Portugal.
Obras: Cartas de Eco e Narciso (1821); A Primavera (1822); Amor e Melancolia (1828); A Noite do Castelo (1836); Os Ciúmes do Bardo (1836); Crónica Certa e muito
Verdadeira de Maria da Fonte (1846); Felicidade pela Agricultura (1849); Escavações Poéticas (1844).
Texto feito por Vinicius Lima
Referencia: Modulo de Literatura - UNO ( Literatura: Origens e chegada a Portugal)
Referencia: Modulo de Literatura - UNO ( Literatura: Origens e chegada a Portugal)
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